Nação Palestrina.
Segue abaixo a matéria do site Estadão sobre a inclusão do J.Hawilla,dono da Traffic, juntamente com Juan Figer e Reinaldo Pitta na CPI da Nike.
J .Hawilla vai depor na CPI da Nike.
A CPI da CBF/Nike realiza na proxima semana, os ultimos depoimentos, antes de entrar nos 30 dias finais de trabalho que serão dedicados a elaboração do relatório.
Na terça-feira, dia 24, a subcomissão de Legislação Esportiva, coordenada pelo deputado José Rocha (PFL-BA), realiza um painel destinado a propor mudanças na lei.
Foram convidados o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Luiz Sveiter; o advogado Valed de Perry, e os professores Cesar Cunha Campos e Luiz Guilherme Gutman, da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Ainda na terça-feira, o ex-jogador do Flamengo, Zico, presta depoimento na CPI do Futebol sobre irregularidades nas administrações do clube. Na quarta-feira, dia 25, a CPI ouve o depoimento do empresário J. Hawilla, dono da Traffic e na quinta-feira, será a vez do representante do Delta Bank, no Brasil, George Philip Brito.
J. Hawilla que já depões na CPI do Futebol, no Senado Federal, comprou a Traffic Marketing Esportivo em 1990, quando a empresa, segundo Hawilla, sobrevivia vendendo propaganda em pontos de Onibus. "Onde originou-se o nome da empresa,Traffic, tráfego", disse o empresário.
No inicio da década de 90, a Traffic passou a fazer publicidade em campos de futebol. Hoje, com mais de 250 funcionários e escritorios em vários países, a empresa responsável pela distribuição de imagens de mais de 300 partidas de futebol. 49% das ações da Traffic pertencem ao fundo norte-americano Hicks Muse.
Apesar do sucesso empresarial, a Traffic registrou prejuizo em 99, de R$ 18,23 milhões, justificado por J. Hawilla como sendo parte dos investimentos da empresa na TV Bandeirantes de São Paulo, no total de R$ 26,6 milhões.
Como a CBF, que patrocinou campanhas eleitorais, a Traffic ajudou, nas eleições municipais de 2000, "com bonés e camisetas", de acordo com J. Hawilla.
A Traffic que agencia e cuida da imagem da Seleção Brasileira e intermediou o contrato da CBF com a multinacional de material esportivo Nike, que em dez anos vai render aos cofres da confederação US$ 160 milhões, podendo atingir a cifra de US$ 400 milhões, incluindo material esportivo, uso de imagem e merchandising.
As investigações no Delta Bank, visam a destrinchar os empréstimos que o banco concedeu a CBF e que se aproximam de US$ 40 milhões.
Os empresários Juan Figer e Reinaldo Pitta foram convocados a depor na CPI do Futebol, instalada no Senado Federal, na quarta-feira, para falarem de transação de jogadores para o exterior.
Reinaldo Pitta empresário de mais de uma centena de jogadores, incluindo Ronaldinho, da Inter de Milão, enquanto que o empresário uruguaio Juan Figer já realizou mais de 50 transações do Brasil, para o exterior, todas elas usando o Rentistas e o Central Espanhol.
Figer, segundo constatou a CPI da CBF/Nike, arquitetou uma triangulação na venda de jogadores brasileiros para o exterior usando os dois clubes uruguaios num esquema ", segundo o deputado Ronaldo Vasconcellos (P L-MG) que esteve em Montevidéu investigando o esquema de Figer.
Um senador, que pediu para não ser identificado, disse que quer saber de Juan Figer por que o jogador Lucas, que atuou no Atlético Paranaense saiu de Curitiba, vendido ao Rentistas - um dos clubes envolvidos na triangulação - por US$ 7,5 milhões e, em seguida, foi vendido ao Rennes, da França, por US$ 23 milhões. "Ã uma supervalorização astronômica.
Juan Figer pode responder por sonegação e a CPI (do Futebol) precisa investigar isso", disse o senador.
*Em breve a terceira edição.
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