Sociedade Esportiva Palmeiras

Sociedade Esportiva Palmeiras

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

O inicio da gestão Leila Pereira.

Nação Palestrina.

O Palmeiras começa a temporada de 2022 com grande expectativa por parte de sua torcida.

Expectativa essa, que foi "freada" com a morosidade da nova gestão alviverde em contratar o tão aguardado centroavante de ponta para a disputa do mundial e para o restante da temporada.

Apesar das chegadas do Rafael Navarro, Atuesta e Lomba, o verdão necessita de um lateral direto, o uruguaio Giovanni González é dado como certo pela imprensa Uruguaia, mas até agora nada foi realmente confirmado, apesar do atleta não ter mais vínculo com seu ex clube.


Precisamos ainda de um zagueiro canhoto, como vem insistindo o Abel Ferreira e um centroavante, não para compor elenco, mas para chegar, pegar a camisa 9 e jogar.

A diretoria do verdão vem insistindo no discurso de responsabilidade financeira, o que esse blogueiro concorda, mas as inúmeras tentativas de contratar esse ou aquele jogador acaba inflacionando o valor desses mesmos atletas e acaba que por chamar a atenção dos nossos rivales que acabam tentando atravessar o negócio.

O Palmeiras, ao contrário do rivais paulistas, não necessita de tantos reforços, precisamos apenas de reposições pontuais, mas a estratégia do verdão acaba irritando parte da torcida que está ansiosa com o mundial.

Os reforços que até agora estão confirmados são para compor elenco, são bons reforços, mas por enquanto, não passa disso.

Precisamos de mais agilidade, não de lerdeza e morosidade.



sábado, 25 de dezembro de 2021

MARCA HISTÓRICA: PALMEIRAS ALCANÇA 100 TÍTULOS EM CINCO ANOS NO FUTEBOL

 Nação Palestrina.

Por Site oficial.

O Palmeiras alcançou neste mês de dezembro a incrível marca de 100 títulos no futebol em um período de cinco anos. Justamente na última decisão da temporada, as Crias da Academia bateram o Mirassol nesta quarta-feira (22), no estádio José Maria de Campos Maia, em Mirassol-SP, e, pelo quinto ano consecutivo, levantaram a taça do Campeonato Paulista Sub-20. A conquista do torneio estadual marcou o 100º título do Verdão desde 2017 – o número inclui os triunfos do futebol profissional masculino, futebol feminino e categorias de base.

No futebol profissional, a trajetória de títulos começou no dia 25 de novembro de 2018, quando o Verdão enfrentou o Vasco no Rio de Janeiro e se sagrou decacampeão brasileiro com a vitória por 1 a 0, gol de Deyverson. Na ocasião, a equipe chegou ao topo da tabela com 23 duelos sem perder.

Na temporada 2020, em meio à paralisação das competições em decorrência da pandemia de COVID-19, o Maior Campeão do Brasil mostrou-se vitorioso fora dos campos ao garantir o emprego de todos os seus funcionários. Depois, dentro do campo, não deixou por menos e conquistou a Tríplice Coroa com os títulos do Campeonato Paulista, da Copa do Brasil e da Copa Libertadores, além de faturar a Florida Cup.

A sequência de troféus que começou com o gol de Deyverson em 2018 terminou três anos depois com o mesmo centroavante sacramentando mais uma conquista. Em 27 de novembro de 2021, o Palmeiras bateu o Flamengo por 2 a 1 no Estádio Centenário de Montevidéu, no Uruguai (o primeiro gol foi de Raphael Veiga), e garantiu o bicampeonato da Copa Libertadores, tornando-se o único clube do continente a alcançar a Glória Eterna duas vezes seguidas neste século. E mais: consolidou-se como o brasileiro com mais títulos (três, ao lado de Santos, São Paulo e Grêmio), finais disputadas (seis, ao lado do São Paulo), jogos (210), vitórias (117) e gols (392) na competição.

Reativada em 2019, a equipe feminina do Verdão também deu sua contribuição. Logo no primeiro ano de retomada, as Palestrinas conquistaram a Copa Paulista vencendo o São Paulo na final. Já figurando entre as principais equipes do país, o Alviverde se tornou bicampeão do torneio em 2021 ao bater o São José na primeira decisão da história do time feminino no Allianz Parque.

E a base mais vitoriosa do país, que também revelou protagonistas nas conquistas do time profissional, faturou nada menos do que 92 troféus em 10 categorias diferentes: Sub-10 (3), Sub-11 (8), Sub-12 (10), Sub-13 (12), Sub-14 (12), Sub-15 (12), Sub-16 (8), Sub-17 (10) e Sub-20 (17).

Único na história a conquistar o Campeonato Paulista por cinco anos seguidos (2017, 2018, 2019, 2020 e 2021), o Sub-20 do Palmeiras conquistou ainda, entre diversos torneios, o Brasileiro de 2018 e a Copa do Brasil de 2019. Destaque também para o Sub-17, que foi bicampeão mundial (2018 e 2019) e se tornou campeão também do Paulista (2018) e da Copa do Brasil (2017 e 2019).

Confira a lista completa de títulos:

PROFISSIONAL
Campeão Brasileiro: 2018
Florida Cup: 2020
Campeão Paulista: 2020
Copa Libertadores da América: 2020 e 2021
Copa do Brasil: 2020

FEMININO
Copa Paulista de Futebol: 2019 e 2021

SUB-20
Torneio Internacional de Bellinzona – Suíça: 2017
Campeão Paulista: 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021
Copa Santiago de Futebol: 2018 e 2020
Torneio de ICTG Uitgeest: 2018
Torneio de Terborg: 2018
CEE Cup: 2018 e 2019
Campeão Brasileiro: 2018
Copa Internacional Ipiranga: 2019
Copa do Brasil: 2019
Torneio de Terborg: 2019
Aesch Tournament: 2019

SUB-17
Scopigno Cup: 2017 e 2018
Copa do Brasil: 2017 e 2019
Mundial de Clubes: 2018 e 2019
Campeão Paulista: 2018
SNAF Mondial Cup U-17: 2019
Supercopa do Brasil: 2019
Torneio FAM Cup: 2020

SUB-16
Future Cup International Youth Tournament: 2017
Salvador Cup – Série Prata: 2017 e 2018
1ª Copa Cidade de Blumenau Sub-17: 2017
Torneio FAM CUP: 2018 e 2019
Saitama International Football Festival: 2018
II Copa Internacional LNTS: 2019

SUB-15
Torneio Brasil-Japão: 2017
Premier Cup: 2017 e 2021
Campeão Paulista: 2017, 2019 e 2021
Copa do Brasil de Futebol Infantil: 2018
Torneio We Love Football: 2018 e 2019
Evergrande Cup U15 International Football Championship: 2019
Copa 2 de Julho: 2019
Jeju International Youth Football Tournament: 2019

SUB-14
Encontro de Futebol Infantil Pan-Americano (EFIPAN): 2017, 2018 e 2020
Paulista Cup: 2017
Tokyo U-14 International Youth Football Tournament: 2018 e 2019
Dani Cup: 2018
Campeão Brasileiro Mirim: 2018
24º Intercâmbio Harmonia Brasil-Japão Sub-14: 2019
Festival Desportivo Brasil Sub-14: 2019
Festival Desportivo Brasil Sub-14 (2ª edição): 2019
Copa Umbro: 2021

SUB-13
12ª Copa de Futebol Cidade Verde: 2017
VII Copa Ouro: 2017
Copa Cidade de São Ludgero: 2017 e 2019
Mito Hollyhock Cup: 2018 e 2019
Campeão Paulista: 2018
Taça Brasil de Futebol: 2019 e 2020
Copa Ouro: 2019
Funroots Cup: 2019
Liga de Desenvolvimento de Futebol (CBF): 2021

SUB-12
Copa de Futebol Cidade Verde: 2017, 2019 e 2020
1º Copa Internacional de Avanhandava: 2018
Copa Puma Toreros: 2018
Hainan Qiongzhong International Cup Sub-12: 2019
Carpesol International Challenge: 2019
Copa PUMA Toreros Sub-12: 2019
Sanca Cup: 2019
Ibercup – Torneio Internacional de Futebol: 2020

SUB-11
Copa Belmmare U-11 Internacional: 2017 e 2018
Campeão Paulista: 2017
GO Cup: 2018 e 2019
Copa Ouro: 2019
Dani Cup: 2019
Leme Cup: 2019

SUB-10
Torneio Ibercup – Etapa Brasil: 2018 e 2019
Dani Cup: 2019

domingo, 5 de setembro de 2021

2001/2021

 Nação Palestrina.

O time feminino do verdão chega pela primeira vez a uma final de campeonato brasileiro.

Após vencer o time do Inter no jogo de ida, 1 a 0, as palestrinas golearam no jogo da volta no Allianz Parque, 4 a 1.

O verdão aguarda a definição da outra semi final, provavelmente será o Corinthians.

Foto: Fabio Menotti/Palmeiras

Enfim, parabéns as meninas por esse grande feito.

E para celebrar a conquista das meninas, abaixo o gol do título do Paulistão Feminino de 2001 conquista pelo verdão.


terça-feira, 31 de agosto de 2021

A imprensa esportiva, a arquibancada e o abismo entre elas.

Nação Palestrina.

Por Rodrigo Barneschi Barneschi medium

Notas sobre códigos torcedores e intolerância cromática.

Imagine um desfiladeiro. De um lado, temos a arquibancada, seus frequentadores e seus códigos bem particulares. Do outro lado, desconectada do que se passa no concreto de um estádio, a imprensa esportiva.

De um lado, torce-se sob sol e chuva — ao menos antes da pandemia. Do outro, há quem distorça no conforto proporcionado por um bom aparelho de ar condicionado — e isto já acontecia antes mesmo dos tempos de exceção. Os dois lados parecem compartilhar o mesmo ambiente, mas raros são os jornalistas que se aventuram a atravessar a ponte entre os dois lados do desfiladeiro.

Não é de hoje — e não é só no Brasil — que se pode apontar como conflituosa a relação entre mídia esportiva e aficionados. Mas os 15 meses de portões fechados acentuaram as divergências para além do sustentável: sem poder ir a estádios, o torcedor perdeu acesso direto ao seu objeto de adoração e agora é obrigado a aturar um intermediário entre ele e o campo de jogo. E o intermediário, via de regra, faz pouco caso do torcedor e agora fala para ainda mais gente: aos espectadores de sempre juntaram-se os órfãos da arquibancada.

Arquibancada, um mundo desconhecido

Os jornalistas esportivos conhecedores (e defensores) da arquibancada são a minoria, se enxergam como tal e sabem reconhecer as falhas de seus companheiros. Ocorre que a imensa maioria dos profissionais conhece bem o que se passa dentro das quatro linhas, mas ignora (e até despreza) o que move os sentimentos e as ações de torcedores, sejam eles organizados ou não. E assim é, em grande medida, por preguiça ou por presunção.

Julgando-se protegidos pelo escudo invisível da objetividade jornalística, tais profissionais creem-se imunes aos arroubos apaixonados de quem se entrega a uma causa e se colocam em um panteão de imparcialidade, como se dotados do discernimento requerido para pairar acima dos sentimentos inerentes ao futebol. Pior: além de não entenderem, ousam menosprezar os elementos constituintes da cultura torcedora.

Vou utilizar trechos de dois livros que contribuem para esse debate. Ambos foram escritos a partir de arquibancadas gaúchas (um autor é gremista e o outro, colorado) e têm o mérito de colocar em evidência a visão do torcedor sobre o papel da mídia no futebol.

Começo com Tiago Magalhães Ribeiro, autor de “Gremismo Crônico”:

“Depois, apareceu uma bancada e os analistas de plantão se dispuseram, magnanimamente, a explicar aos incautos e ignorantes, como eu, o que tinha acontecido. (…) Ao subjugarem suas paixões e analisarem friamente o jogo, os cronistas esportivos atestam sua superioridade, o que lhes autoriza a adotar o tom doutoral, a dar um pito nos torcedores, sempre uma turba descontrolada, necessitando das explicações e ponderações dos analistas para apaziguarem, com a força e a luz da razão, suas paixões desfiguradoras da objetividade real do futebol. (…) Não sei quanto a outro tipo de pessoa, mas o meu tipo de pessoa não lida bem com isso: eu não quero que um carinha de gel no cabelo e camisa polo me explique por que meu time perdeu”.

Agora, passo a bola para Douglas Ceconello, com seu “História universal da angústia”:

“A nova velha onda da crônica esportiva é vilipendiar o torcedor. Em tempos de futebol lacaio, asséptico e cheio de nutricionistas, a paixão não tem mais lugar, dizem. Os fatos não deveriam ser abordados de forma passional, mas sob a fria lâmpada do esclarecimento. Pregam uma espécie de positivismo futebolístico. Neste novo panorama sócio-boleiro, os uruguaios e os jogadores que mostram amor incondicional ao clube, por exemplo, seriam causadores de disfunções na sociedade, os indesejáveis, os párias. A marginália desprezível que mantêm valores ultrapassados em uma época na qual se fala em multas rescisórias e cláusulas contratuais”.

Cada qual a seu modo, Ceconello e Ribeiro expõem a tendência, mais flagrante em comentaristas televisivos, de questionar manifestações torcedoras. O colorado aponta o quanto se procura associar “valores ultrapassados” aos frequentadores da arquibancada, quase como se certa modernização comportamental fosse necessária — ao que eu pergunto: para quem? e por quê? O tricolor, por outro lado, ressalta a abordagem professoral de quem está sempre pronto a “dar um pito nos torcedores”.

A arquibancada é quase sempre ignorada na cobertura midiática e mesmo durante as transmissões ao vivo (essencialmente por falta de conhecimento e repertório). Quando aparece, notadamente em ocasiões controversas, é para que comentaristas se posicionem como bedéis dispostos a julgar se determinado tipo de protesto é aceitável e quais são os comportamentos que devem ser rechaçados. São sommeliers de manifestações torcedoras, empenhados em castrar o futebol de qualquer resquício de emoção.

Ao abnegado que defende as cores de seu time, caberiam, nesse modelo estritamente racional, os deveres pecuniários (pagar ingressos caros, comprar as novas coleções de uniformes a preços inflacionados e assinar o pacote de TV a cabo que dê acesso a dezenas de debates televisivos que se alternam em looping eterno) e nada além disso. E que se cuide o fanático que ousar expor uma opinião contaminada por sentimentos bárbaros.

Códigos da arquibancada

Eu já escrevi outras vezes e insisto:
“A arquibancada tem seus códigos. Eles devem ser respeitados”.

Chega então o dia em que um jogador veste uma chuteira de cor proibida — a exemplo do “Não grita gol antes, porra!”, isso não está escrito em lugar algum, mas é sabido e respeitado há décadas por quem vive essa realidade. A reação da torcida (ainda que por intermédio das redes sociais) é tão imediata quanto contundente. A coisa se resolve entre clube, atleta e a massa (que é, afinal, quem paga o salário do jogador), mas há quem se ponha a questionar a demonstração clubista — ora, vejam vocês, o torcedor está agindo como… torcedor!

Há, em muitas dessas críticas, o tão incômodo tom professoral e de pretensa superioridade em relação à “turba descontrolada” e à “marginália desprezível” que precisam ser tuteladas, mas há também aquelas que revelam o mais puro desconhecimento de causa. Não sei o que é pior.

Se estivéssemos vivendo tempos normais, eu recomendaria aos jornalistas avessos ao contato com a massa que tomassem vergonha na cara e fizessem algumas incursões a arquibancadas diversas, às imediações de estádios, a uma tribuna visitante cercada por grades. Seria de enorme valia para a compreensão da alma torcedora e mesmo de certas idiossincrasias.

Em não sendo possível uma experiência visceral entre os selvagens que antes ocupavam nossos estádios, os nobres cronistas podem se aventurar em pesquisas superficiais na internet para conhecer outros exemplos pelo mundo de intolerância cromática — e, acreditem, os países civilizados tão venerados por alguns têm rivalidades ainda mais exacerbadas do que as nossas.

O futebol, meus caros, acontece quando um torcedor se agarra a um alambrado enferrujado de uma cancha decadente e não quando um comentarista pensa ser capaz de assistir a três jogos ao mesmo tempo, em monitores distintos, para, na sequência, tecer meia dúzia de comentários vazios.