Sociedade Esportiva Palmeiras

Sociedade Esportiva Palmeiras

domingo, 24 de dezembro de 2017

Republicando.

Nação Palestrina.

Por Armando Ferrentini, em entrevista a GAZETA.

Publicitário, empresário, advogado e jornalista. Armando Ferrentini foi diretor de propaganda da Sociedade Esportiva Palmeiras.
Para ele, apesar de uma série de críticas, a parceria, entre Palmeiras e Crefisa é completamente benéfica para o Palestra.
“Creio que a Crefisa, na minha opinião, está fazendo um bem para o Palmeiras. Essa história de que, de repente, a dona da Crefisa vai mandar mais que o presidente do Palmeiras não é verdade. É claro, há um respeito pelo patrocinador. Como o futebol envolve muito dinheiro e os clubes do Brasil não têm dinheiro suficiente para montar um esquadrão, é preciso ter um patrocinador forte, um patrocinador que não se limite a estampar seu nome na camisa, a ter a placa no estádio. É preciso ter um patrocinador que tenha uma visão muito mais de marketing do que apenas de propaganda”, afirmou Armando Ferrentini.

A parceira incomum da Crefisa com o Palmeiras gerou muitos questionamentos. Há quem acredite que Leila Pereira, presidente da financeira, tope arcar com contratações apenas para “usar” o Verdão como atalho para seus interesses pessoais. Outros acreditam que a empresária está presente no clube somente para, um dia, assumir a presidência. A intolerância de alguns torcedores é tamanha que ela chegou a sofrer tentativa de agressão neste mês, quando estava na Sociedade Harmonia de Tênis para participar de um evento.
O ex-diretor de propaganda do Palmeiras prefere descartar teorias da conspiração, acreditando no grande potencial da parceria que, segundo ele, transcendeu aquilo que é tido como patrocínio. Ainda assim, Armando Ferrentini não cai no papo de que a relação estreita da Crefisa com o Verdão se dá somente pelo fato de Leila Pereira e seu marido e fundador da financeira, José Roberto Lamacchia, serem torcedores do clube.
“A Crefisa já deu um salto. Ela faz parte de uma parceira em que prevalece o marketing, porque ela não interfere apenas na comunicação do clube, mas também no plantel que possa ter condições de ser campeão da Libertadores, por exemplo. Por que isso aí? Porque ela é torcedora do Palmeiras? Não. Claro que também é por isso, mas não é o principal. Ela faz isso porque isso irá fortalecer a marca Crefisa. Temos que entender o mecanismo tão simples desses investimentos. As empresas não investem nos esportes por paixão, porque o proprietário da empresa torce por aquele time, mas pelo ganho da marca ao se acoplar ao clube”, concluiu.
Uma rara analise sem clubismo.
Saudações Palestrinas.